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Um sistema chamado Terra. O que o torna tão especial? Como se formou? Como evoluiu? Para onde vai?

As respostas a estas questões estão ao seu dispor nesta exposição cuja visita será de horas ou minutos…

a sua vontade decidirá. Deixe-se guiar por ela e percorra a exposição ao seu ritmo… foi programada para isso. Embora haja um fio condutor, deixe o seu gosto escolher o tempo que dedica a cada assunto apresentado. O prazer não é compatível com imposições.

 

A exposição

Perceber a Terra é, em primeiro lugar, compreender como ela se formou e a sua relação com o Universo. Depois…

basta perceber de onde vem e como funciona a Energia do nosso Planeta… Tarefa impossível de tão vasta?...

Talvez não! E, como não podia deixar de ser, o que é que isto tudo tem a ver com a região onde nos inserimos

(Estremoz – Portugal)? Porque há Mármores no Alentejo?

 

A Ampulheta dos milhões

Habituado desde sempre a contar em unidades, dezenas e centenas, ou quanto muito milhares, o Homem não tem

a capacidade de perceber verdadeiramente os grandes números. No entanto, na História do Universo quase tudo

se mede aos milhões: milhões de anos, milhões de graus de temperatura, milhões de quilómetros, milhões

de mortos... Quem é capaz de reconhecer um milhão? Esta ampulheta permite ver passar um milhão...

de objectos. Imagina que cada um demorava um ano a cair... eis um milhão de anos. Um longo tempo...

e, no entanto, apenas um instante

na História do nosso Planeta nascido há cerca de 4 550 milhões de anos.

 

Parado ou em movimento?

Numa sociedade dominada pela pressa não nos apercebemos do que para nós são as velocidades lentas… e as super lentas.

O conceito de velocidade implica a capacidade de avaliar um deslocamento efetuado num determinado período de tempo. Nem sempre é fácil diferenciar objetos que estão parados

de outros que se deslocam a velocidades extremamente lentas; sabemos que as unhas estão continuamente em movimento porque temos que as cortar … mas somos incapazes de ver

o seu deslocamento.

Quando passamos para o estudo da Terra o problema complica-se. Os períodos de tempo passam agora a ser estimados tomando como unidade o milhão de anos. Muitos dos fenómenos geológicos, mesmo para observações acumuladas durante gerações, tendem

a mostrar um planeta estático. Por exemplo,

os Himalaias têm aparentemente a mesma forma para o Homem desde que este apareceu

na Terra.

Diz a tradição popular que é firme como uma rocha e que permanece de pedra e cal, imagens das propriedades das rochas extrapoladas para situações em que é necessário dar o exemplo de algo eterno e imutável. Nada mais enganador… O Homem por vezes não se recorda que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. A acumulação de eventos, à escala do milímetro por ano, durante a imensidão

do tempo geológico torna efémera e transitória qualquer situação.

 

Reeducar os sentidos

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